Em reunião, Disney e Marvel reafirmam que não vão trazer de volta Gunn

Depois de pressões por parte dos fãs, nas redes sociais, para trazer de volta James Gunn, como diretor do filme Guardiões da Galáxia Vol.3, após ter sido demitido do projeto, Disney e Marvel, decidiram manter a decisão de não trazerem ele de volta a franquia, como diretor do próximo filme dos Guardiões da Galáxia. Esta decisão foi tomada após uma reunião entre Gunn e o presidente do estúdio, Alan Horn. Horn, é presidente da Walt Disney Studios, desde 2012, a qual também é dona da Marvel.

O diretor foi demitido a quase um mês, quando dezenas de tweets de Gunn de uma década atrás vieram à tona, através de um grupo, denominado alt-right, um movimento conservador formado por supremacistas brancos norte-americanos. Os tweets resgatados continham piadas de mau gosto sobre pedofilia e estupro. O estúdio então agiu rapidamente, removendo Gunn de todos os projetos que envolvessem o nome do estúdio, pois acreditavam que os comentários apesar de serem antigos, poderiam manchar a imagem e eram inaceitáveis e não estavam de acordo com a imagem pública da Disney.

Gunn se desculpou pelos comentários antigos, e desde então tem recebido apoio tanto de fãs, tanto do elenco de Guardiões da Galáxia. Atores como Chris Pratt, Zoe Saldana e Dave Bautista pediram que Gunn fosse reintegrado à equipe em carta aberta.

De acordo com a Variety, Horn decidiu fazer uma reunião de cortesia na terça-feira para checar a possibilidade de Gunn voltar à franquia. Embora a reunião tenha sido descrita como civil e profissional, o presidente do estúdio manteve a decisão de não reintegrar Gunn como diretor.

Kevin Feige não participou da reunião e, em breve, Disney e Marvel seguirão na missão de encontrar um novo diretor. Ainda não se sabe se o cronograma de produção será afetado pela mudança, mas, até agora, espera-se que o filme entre em produção no início de 2019.