Oscar

Novas regras de representatividade são criadas pela Academia para o Oscar

Regulamento atinge todos os segmentos da produção, regras serão obrigatórias em 2024


09/09/2020 – 10:40
Atualizado há 4 anos atrás

Para as próximas edições do Oscar, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou nesta última terça-feira (08/09) novos requisitos para as indicações de filmes ao Oscar. O objetivo desses novos requisitos visa aumentar a representatividade dentro e fora das telas.

A entidade dividiu o regulamento em quatro pilares principais, nos quais dois desses pilares os estúdios tem que respeitar. As novas regras valem para a edição de 2022, tornando-se obrigatórias em 2024.

“Acreditamos que esses padrões de inclusão sejam o catalisador de uma mudança duradoura e essencial na nossa indústria”, disse David Rubin, presidente da Academia e o CEO Dawn Hudson.

As novas regras valem apenas para os indicados a Melhor Filme.

Padrão A: representatividade de temas e narrativas na tela (1 de 3 critérios necessários)

  • A.1: Pelo menos um dos atores principais ou coadjuvantes de destaque deve pertencer a uma etnia ou grupo racial pouco representado (asiático, latino/hispânico, negro, nativo-americano, norte-africano, nativo havaiano);
  • A.2: Pelo menos 30% de todo o elenco em papéis secundários ou menores devem pertencer a dois grupos pouco representados (mulheres, grupos raciais ou étnicos, LGBTQI+, pessoas com deficiência física ou cognitiva);
  • A.3: A história principal, tema ou narrativa deve ser centrada em um grupo pouco representado.

Padrão B: Liderança criativa e equipe do projeto (1 de 3 critérios necessários)

  • B.1: Pelo menos dois membros da liderança criativa e chefes de departamento – diretor de elenco, cinematógrafo, compositor, figurinista, diretor, editor, cabeleireiro, maquiador, produtor, designer de produção, decorador de set, editor de som, supervisor de efeitos visuais, roteirista – devem pertencer a um grupo pouco representado e pelo menos uma posição deve pertencer a uma etnia ou grupo racial pouco representado;
  • B.2: Pelo menos seis membros da equipe (com exceção de Produtor Associado) devem pertencer a um grupo pouco representado;
  • B.3: Pelo menos 30% da equipe técnica inteira deve pertencer a um grupo pouco representado.

Padrão C: Acesso à Indústria e criação de oportunidades (ambos critérios necessários)

  • C.1: O produtor ou distribuidor do filme deve financiar aprendizado/estágio remunerado para pessoas de grupos pouco representados; grandes estúdios devem ter presença substancial de aprendizes/estagiários assalariados de grupos pouco representados na maior parte dos departamentos (desenvolvimento/pré-produção, produção presencial, pós-produção, música, efeitos visuais, aquisições, administração, distribuição, marketing e publicidade); estúdios pequenos e independentes devem ter pelo menos dois aprendizes/estagiários assalariados de grupos pouco representados (pelo menos um de um grupo étnico ou racial pouco representado) em pelo menos um dos departamentos;
  • C.2: A companhia responsável pela produção, distribuição e financiamento do filme deve oferecer oportunidades de emprego ou capacitação para pessoas de grupos pouco representados.

Padrão D: Desenvolvimento com o público

  • O estúdio tem executivos sênior de grupos pouco representados (pelo menos um de um grupo étnico ou racial pouco representado) em suas equipes de marketing, publicidade e distribuição.

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