Após ser alvo de polêmicas no Brasil, a plataforma Disney+ foi quase impedida de estrear por aqui. Isso tudo porque existe uma lei por aqui, que obriga canais de TV por assinatura, a produzirem conteúdo nacional, para ocupar uma parte da sua programação, o que não era o caso do Disney+, até o presente momento.
Diego Lerner, presidente da Disney na América Latina, confirmou em uma entrevista à Veja, que o estúdio pretende fazer séries e filmes desenvolvidas por atores e diretores locais, de acordo com cada país, no qual o Brasil está incluído.
“O Brasil é um dos 10 mercados mais importantes do mundo para a Disney. Teremos conteúdos feitos por atores e diretores brasileiros. Haverá investimento em séries e filmes. O streaming permite que tenhamos essa diversificação. É uma experiência mais rica que a da TV […] Aliás, tudo que estiver em exibição no Disney+ do resto do mundo ficará disponível no Brasil também”, disse Lerner.
Lerner também foi questionado sobre o valor que será cobrado pela plataforma de streaming no Brasil, e ele disse que o valor será inferior aos valores praticados pelo plano básico da Netflix, que é de R$ 21,90.
O Disney+ estreia no Brasil em 17 de novembro. Tanto que os conteúdos da Casa do Mickey, já não estão disponíveis em outras plataformas de streaming como Netflix, Amazon, TelecinePlay e outras. A estratégia da Disney é consolidar todo o conteúdo em sua plataforma, obrigado os assinantes de outras plataformas à migrarem para a sua própria plataforma de streaming.