Em uma demonstração inequívoca de poder e antecipação, o trailer oficial de Wicked: Parte Dois desafiou a gravidade e voou alto na internet, alcançando a marca impressionante de 113 milhões de visualizações em suas primeiras 24 horas. Este número não é apenas uma métrica de vaidade; é um forte indicativo de que a conclusão da saga de Elphaba e Glinda, dirigida por Jon M. Chu, está se posicionando para ser um dos maiores eventos cinematográficos do ano. O sucesso explosivo do trailer vai além da curiosidade, revelando uma tempestade perfeita de star power, nostalgia e uma estratégia de marketing brilhantemente executada pela Universal Pictures.
A adaptação do fenômeno da Broadway, que narra a história não contada das bruxas de Oz, sempre carregou uma enorme expectativa. No entanto, o desempenho de seu mais recente trailer solidifica seu status como um blockbuster que transcende o nicho dos musicais, entrando com força na arena da cultura pop global.
Para compreender a magnitude de 113 milhões de visualizações, é preciso contextualizar. Este número coloca o trailer de “Wicked: Parte 2” à frente de outras sequências altamente aguardadas no mesmo período de 24 horas, como Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice, Mufasa: O Rei Leão e Jogos Vorazes: A Cantiga dos Pássaros e das Serpentes. Superar franquias tão estabelecidas demonstra que a fome do público pela conclusão da história de Oz é imensa e que o filme conseguiu capturar a atenção de uma audiência massiva e diversificada.
A comparação mais relevante, talvez, seja com os dois maiores fenômenos recentes. O número de “Wicked” se aproxima perigosamente do território de Barbie, outro filme que se tornou um marco cultural impulsionado por uma estética forte e uma base de fãs engajada. Embora ainda esteja distante do recordista absoluto, Deadpool & Wolverine, que atingiu impressionantes 365 milhões de visualizações graças à força combinada da Marvel, do MCU e do retorno de Hugh Jackman, a performance de “Wicked” é extraordinária. Ela prova que um musical, quando bem posicionado, pode gerar um nível de hype comparável aos maiores blockbusters de ação e super-heróis do planeta.
O sucesso viral do trailer, que tem pouco mais de dois minutos e meio, não é acidental. Ele foi meticulosamente construído para recompensar os fãs de longa data e intrigar os novatos, equilibrando emoção, espetáculo visual e revelações cruciais.
Para a legião de fãs do musical, os momentos mais arrepiantes foram, sem dúvida, os trechos das canções icônicas do segundo ato. Ouvir a voz poderosa de Cynthia Erivo entoando os versos furiosos de “No Good Deed”, o ponto de virada em que Elphaba abraça sua identidade como a “Bruxa Má do Oeste”, promete uma performance visceral e digna de prêmios. Em contraponto, os acordes emocionantes de “For Good”, o dueto de despedida e perdão entre Elphaba e Glinda (Ariana Grande), garantem que o coração emocional da história será preservado. A escolha de destacar essas duas canções sinaliza que o filme não terá medo de mergulhar na escuridão e na complexidade emocional que fizeram do musical um sucesso duradouro.
Visualmente, o trailer é um banquete. Ele entrega vislumbres do suntuoso casamento de Glinda com Fiyero (Jonathan Bailey), estabelecendo o conflito romântico e social que permeia o segundo ato. Vemos também a presença ameaçadora e crescente dos macacos alados, agora militarizados pelo Mágico de Oz (Jeff Goldblum), prometendo sequências de ação em grande escala.
Contudo, a revelação mais impactante foi, sem dúvida, a primeira aparição de Dorothy e seus companheiros: o Homem de Lata, o Espantalho e o Leão Covarde. Mostrados brevemente, mas de forma inconfundível, sua presença conecta de vez o universo de “Wicked” com a história clássica de “O Mágico de Oz” que o público geral conhece e ama. Essa decisão estratégica é um golpe de mestre, pois não apenas cria um momento de reconhecimento universal, mas também eleva as apostas, mostrando que os eventos da jornada de Dorothy pela Estrada de Tijolos Amarelos acontecerão em paralelo ao clímax da história de Elphaba.
É impossível analisar o sucesso do trailer sem destacar o “fator Ariana Grande”. A popstar global, que possui uma das maiores plataformas de mídia social do mundo, tem uma conexão pessoal e de longa data com o musical. Sua paixão pelo projeto é genuína e contagiosa, e sua promoção massiva para centenas de milhões de seguidores funciona como um motor de divulgação sem precedentes. Junte isso à base de fãs extremamente leal e multigeracional que “Wicked” cultivou por mais de duas décadas na Broadway e em turnês mundiais, e o resultado é uma mobilização online avassaladora.
O triunfo do trailer de “Wicked: Parte 2” é um sinal promissor para a Universal Pictures, especialmente considerando a aposta arriscada de dividir a história em dois filmes. A esmagadora resposta positiva valida a decisão e indica que o público está totalmente investido em ver a conclusão da jornada. Além disso, solidifica o potencial da franquia como um pilar para o estúdio e reforça a ideia de que, na era do streaming e dos super-heróis, ainda há um espaço enorme para musicais cinematográficos de grande orçamento, desde que executados com a paixão, a escala e o respeito que o material de origem merece. O caminho para Oz está pavimentado, e milhões de pessoas já estão prontas para a viagem.
Saiba mais sobre: Wicked: Parte Dois
Dirigido pelo aclamado cineasta Jon M. Chu, Wicked: Parte Dois é um futuro filme e segundo capítulo de uma celebração cultural imersiva em duas partes da famosa história da Terra de Oz. Onde acompanhamos a verdadeira história da Bruxa Boa e da Bruxa Má do Oeste, estrelado por Ariana Grande e Cynthia Erivo.
Diretor: Jon M. Chu
Elenco: Adam James, Ariana Grande, Callum Bowyer, Cynthia Erivo, Dominic ‘SPIN’ Daniel, Emily Tierney, Erin Battle, Ethan Slater, Harry Frampton, Jeff Goldblum, Joel Stern, Jonathan Bailey, Liz Izen, Llyrio Boateng, Marissa Bode, Michael Guarnera, Michelle Yeoh, Peter Dinklage, Rehema Muthamia, Ricardo Ludgero Souza, Ryan Mann, Sarah-jayne Riedel, Stuart Cooke, Tony McCarthy, Yaya Hamza