Rachel Weisz e Brendan Fraser em A Múmia de 1999 (Crédito: Divulgação)
Rachel Weisz e Brendan Fraser em A Múmia de 1999 (Crédito: Divulgação)

A aventura mais amada dos anos 90 está sendo oficialmente desenterrada, e com as estrelas originais. O The Hollywood Reporter revelou que Brendan Fraser e Rachel Weisz estão em negociações avançadas para retornar aos seus papéis icônicos como o aventureiro Rick O’Connell e a egiptóloga Evelyn Carnahan em uma nova sequência de A Múmia.

O projeto, que está sendo desenvolvido pela Universal Pictures, é uma “sequência-legado” e não um reboot. A notícia mais empolgante, no entanto, está no comando: o filme será dirigido pela equipe da Radio Silence (Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett), o time “mais quente” de Hollywood, responsável por revitalizar a franquia Pânico e pelo sucesso Casamento Sangrento.

Consertando o Passado: O Fim do “Imperador Dragão”

A Universal está apostando alto na nostalgia e na fórmula que funcionou. Fontes do THR confirmam que o novo filme será uma sequência direta dos dois primeiros longas, A Múmia (1999) e O Retorno da Múmia (2001), e irá ignorar completamente os eventos do divisivo terceiro filme, A Tumba do Imperador Dragão (2008).

Essa decisão de “retcon” (correção de continuidade) é crucial e um claro aceno aos fãs, já que a ausência de Rachel Weisz (substituída por Maria Bello) no terceiro filme é amplamente considerada a principal razão de seu fracasso crítico e comercial. O produtor dos filmes originais, Sean Daniel, também está de volta ao projeto.

Por que Radio Silence é a Escolha Perfeita

A escolha da Radio Silence para a direção é uma jogada estratégica e brilhante. A Universal tentou por anos reviver a franquia, mais notavelmente com o fracasso do Dark Universe estrelado por Tom Cruise em 2017, que apostou em um terror sombrio e sério. O estúdio parece ter entendido a lição: a força de A Múmia nunca foi apenas o terror, mas a mistura perfeita de aventura, comédia romântica, suspense e ação.

Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett são os mestres modernos desse equilíbrio. Eles provaram com Pânico (2022) e Pânico VI (2023) que sabem como honrar um legado, respeitar os personagens clássicos e, ao mesmo tempo, entregar um filme moderno, ágil e genuinamente divertido.

O “Brenaissance” Encontra Evie

As negociações com Brendan Fraser teriam começado na época de sua vitoriosa campanha pelo Oscar por A Baleia, capitalizando o imenso carinho do público pelo “Brenaissance” e o desejo global de vê-lo de volta ao papel que o consagrou como astro de ação. Com a volta de Weisz, a dupla que definiu a química perfeita no cinema de aventura está prestes a se reunir, e a nostalgia nunca pareceu tão empolgante.